Foto: UN Photo/Martine Perret De acordo com a ONU, para evitar estas mortes, é preciso patrocinar políticas de saúde como o pré-natal, prevenção a doenças sexualmente transmissíveis |
As Nações Unidas realizaram um encontro de alto nível nesta segunda-feira (23) para contabilizar os sucessos dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
No encontro, o Secretário-Geral, Ban Ki-moon, disse que a maior diferença entre países ricos é pobres é vista nas taxas de mortalidade materna.
Segundo Ban, quase 99% das mães que morrem na gravidez ou no parto são de países em desenvolvimento. De acordo com a ONU, para evitar estas mortes, é preciso patrocinar políticas de saúde como o pré-natal, prevenção a doenças sexualmente transmissíveis incluindo o HIV, tratamento para abortos inseguros e oferta de contraceptivos.
O ministro do Plano e Desenvolvimento de Moçambique, Aiuba Cuereneia, que disse que "a intervenção dos governos em questões ligadas à alimentação, acesso aos postos de saúde e hospitais, e questões culturais pode melhorar, cada vez mais o quadro da mortalidade materna.
A melhoria a saúde materna é o quinto dos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Para Ban, alcançar esta meta não é caro, mas o mundo irá precisar de mais recursos do que os que foram disponibilizados até agora. Com a iniciativa, os países poderão evitar ferimentos a longo prazo e deficiências para até 17 milhões de mulheres e adolescentes.
O chefe da ONU encerrou o discurso citando o professor de medicina, Mahmoud Fathalla. Segundo o médico, "as mulheres não estão morrendo por doenças sem tratamento, mas sim porque sociedades inteiras ainda estão decidindo se a vida dessas mulheres merece ser salva."
Isaude.net
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