Muitos pensam que a disfunção erétil – a incapacidade de manter a ereção por tempo suficiente para a relação sexual – é um sinal de envelhecimento, mas pesquisadores norte-americanos dizem que jovens e homens de meia idade também devem se submeter a exames para detecção do problema.
Artigo publicado no American Heart Journal levantou a discussão da necessidade de se investigar mais a fundo os sintomas de disfunção erétil entre homens a partir dos 30 anos de idade que apresentam fatores de risco cardiovascular, como obesidade, histórico de tabagismo e diabetes tipo 2.
O Dr. Martin Miner, chefe do Men's Health Center at The Miriam Hospital, nos Estados Unidos, diz que cerca de 30 milhões de homens sofrem com o problema no país. O especialista explica que a disfunção erétil e as doenças cardiovasculares têm em comum o fato de serem causadas pelo estreitamento das artérias, o que resulta na redução do fluxo sanguíneo para diversas partes do corpo. Além disso, ambos os problemas têm como fatores de risco comuns o tabagismo, a obesidade, o diabetes e a pressão alta.
As artérias do pênis são menores que as artérias que fornecem sangue para o coração, de forma que a arteriosclerose é mais provável de se manifestar primeiro na forma de problemas de ereção. Dr. Miner explica que detectar a disfunção erétil representa um primeiro passo para o diagnóstico de doenças cardíacas, por isso é importante desmistificar o problema e incentivar os homens a procurar ajuda especializada.
Fonte: UPI, 29 de julho de 2012
Por Boa Saúde
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