Este ano o estado notificou 212 casos de H1N1, com 45 mortes. Segundo secretaria, cobertura da vacina será ampliada
Paulistas portadores de doenças crônicas estão sendo convocados pela Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo para tomarem a vacina contra a gripe. Segundo informou a secretaria, a medida tem como objetivo ampliar a cobertura de imunização contra o vírus da influenza no estado, uma vez que a população que possui algum tipo de doença crônica está mais suscetível a desenvolver casos mais graves da gripe, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Este ano o estado notificou 212 casos de H1N1 relacionados a SRAG, com 45 mortes.
Além de imunizar a população contra o vírus da gripe influenza A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009, a vacina também irá proteger a população contra outros dois tipos do vírus influenza sazonal: A H3N2 e B.
A vacina é disponibilizada gratuitamente nos postos de saúde para pacientes que apresentam diagnóstico de doenças crônicas pré-existentes como cardiopatias, pneumopatias, hepatopatias, nefropatias e diabetes, além de pacientes classificados como imunodeprimidos, ou seja, que possuem o sistema imunológico debilitado devido à existência de doenças como câncer, HIV/Aids, imunodeficiências congênitas ou pelo fato de terem se submetido a algum tipo de transplantes de órgãos ou de medula. A imunização contra a gripe também é recomendada para pacientes com doenças neurológicas incapacitantes e obesos.
Para receber a dose da vacina contra a gripe, o portador de doença crônica deve comparecer a um dos postos de vacinação e apresentar um documento que comprove o diagnóstico da doença, como uma receita ou laudo médico. Até o momento foram aplicadas no Estado 632 mil doses em pessoas com doenças crônicas.
Casos no estado
Segundo levantamento da Secretaria, os casos graves confirmados para influenza A H1N1 apresentaram queda de 38% em julho, na comparação com o mês anterior. No último mês houve 61 casos graves da doença registrados no estado, contra 98 em junho.
Para os outros vírus circulantes no estado, foram registrados outros 102 casos graves para influenza A (H3N2) sazonal e três casos para influenza B sazonal. Ao todo 11 mortes foram registrados pelos dois outros vírus.
O levantamento também aponta que 69% dos casos graves confirmados para influenza A H1N1 que evoluíram a óbito, registrados desde o início de 2012, foram de pacientes que apresentavam alguma comorbidade ou fator de risco, sendo 17,4% com hipertensão, 17,4% doença metabólica, 10,9% obesidade, 13% tabagismo, 8,7% cardiopatia, 10,9% pneumopatia, 4,3% etilismo, 4,3% doenças renais, 2,2% imunodepressão e 2,2% gestantes. Em alguns casos, um mesmo paciente pode ter apresentado mais de um fator de risco ou comorbidade.
Fonte isaude.net
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