Destoxificação ou detox é o processo pelo qual o organismo transforma xenobióticos substâncias estranhas ao organismo, sejam eles de fontes externas ou internas, em substâncias que possam ser excretadas. Esses contaminantes, se acumulados em nosso organismo, podem trazer prejuízos à saúde e ao funcionamento do corpo. São gatilhos para o processo inflamatório e para doenças crônicas.
Os principais xenobióticos são: poluentes do ar e da água; metais tóxicos arsênico, chumbo, mercúrio, cádmio, alumínio; agrotóxicos; alimentação industrializada; álcool; medicamentos; produtos químicos utilizados em casa; substâncias contidas em plásticos benzenos, ftalatos; tabaco.
Além da necessidade de uma excreção adequada via urinária, fecal, trato respiratório e pele, é também determinante o bom funcionamento dos órgãos que participam do processo de destoxificação, para que os agressores possam ser eliminados. O principal órgão responsável pela detox é o fígado, seguido pelo intestino, embora possa ser feita em todos os tecidos e órgãos. Esse processo pode ser prejudicado pelo próprio excesso de toxinas e pela ausência de uma alimentação adequada que forneça os nutrientes necessários à detoxificação.
Para o processo de detox ocorrer de forma adequada são necessários vários nutrientes. Portanto, o equilíbrio na dieta é fundamental. Ao contrário do que muitos pensam, a dieta de detox não é sinônimo de dietas restritivas, nas quais estimula-se apenas o consumo de líquidos ou até mesmo o jejum. Para que a destoxificação ocorra são necessários diversos nutrientes que melhoram a capacidade de eliminar as toxinas. As vitaminas do complexo B, zinco, magnésio, selênio, cobre, enxofre e flavonóides, otimizam o trabalho do fígado, que juntamente com os rins e o intestino, promoverão a eliminação de substâncias tóxicas.
- Substitutos de leite e derivados: bebidas vegetais à base de arroz, amêndoas, quinua;
- Grãos sem glúten: arroz integral, painço, quinoa, amaranto, tapioca, trigo sarraceno;
- Hortaliças e frutas orgânicas;
- As proteínas de origem animal devem ser preferencialmente orgânicas;
- Proteínas de origem vegetal: ervilha partilha, lentilha, feijões, grão de bico.
- Oleaginosas e sementes: nozes, avelãs, amêndoas, sementes de gergelim, abóbora e girassol, manteiga de amêndoas ou tahine;
- Óleos vegetais: óleo de coco, azeite de oliva extravirgem, linhaça, girassol, gergelim, canola, abóbora;
- Bebidas: água mineral, chás de ervas, suco verde, sucos de fruta natural;
- Temperos: vinagre, sal marinho, pimenta, manjericão, cominho, alho, mostarda, orégano, alecrim, gengibre, canela, salsa, tomilho, açafrão.
O que excluir do cardápio: leites, derivados, ovos; manteiga e maionese; alimentos fontes de glúten trigo, centeio, aveia, cevada, malte, milho, frutas cítricas, proteínas animais carne de porco, carne de boi, vitela, lingüiça, embutidos e enlatados, produtos à base de soja, amendoim, molhos prontos para salada, bebidas alcoólicas, café, chá preto, chá mate, refrigerantes, açúcar, mel, chocolate.
ATENÇÃO: antes de iniciar um processo de detox um nutricionista deve ser consultado a fim de corrigir a disbiose e a hiperpermeabilidade intestinal, e elaborar o cardápio adequado com os nutrientes necessários para cada indivíduo.
Fonte: Bruna Murta – nutricionista da rede Mundo Verde
Por midisport.com.br
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