Músculos precisam do nutriente para realizar as contrações e evitar a fadiga
muscular
Na pressa, uma coxinha serve de almoço. Na preguiça, dois pães franceses com
manteiga ou um pacote de biscoitos ficam com cara de jantar. E por que negar
alguns pedacinhos de chocolate? Ah, os carboidratos. A fonte de energia mais
simples (e adorada) para recarregar as baterias está presente em uma lista
enorme de alimentos. Se são vilões ou malfeitores, depende.
— O carboidrato se torna vilão quando não é consumido em equilíbrio. A culpa
dessa visão é da cultura alimentar errada que temos hoje — garante a
nutricionista Renata Cruz Soares.
Quando rompidas, as cadeias de carboi dratos dos alimentos liberam glicose.
Naqueles de cadeias simples, essa quebra é rápida. Assim, ocorre um aumento
veloz da glicose — tão acelerado que o pâncreas precisa agir, produzindo
insulina e interrompendo o processo. É aí que o risco "engordativo" do
carboidrato surge. A queda brusca de glicose produz uma informação de fome no
cérebro, que libera substâncias que farão a pessoa querer comer mais. E, se ela
ingerir mais alimentos ricos em carboidratos de cadeias simples, o círculo
vicioso está formado.
— É preciso ter atenção na qualidade e na frequência com que são ingeridos e
também se a pessoa terá um gasto energético suficiente para que ela não engorde
— alerta a nutricionista Larissa Cerqueira.
A profissional calcula que, em uma dieta normal, 60% a 70% devem ser de
carboidratos.
— Quando há um carboidrato de cadeia complexa, com fibras, combinado com uma
proteína, a reação é diferente: não há o pico acelerado de glicose, ao
contrário. Ela entra na corrente sanguínea de forma moderada, mais controlada —
ensina Larissa.
Uma ideia entre iniciantes em atividade física é de que o carboidrato deve
ser retirado da dieta para que o emagrecimento aconteça. Ledo engano: sem ele,
ocorre a fadiga muscular. Sem forças para realizar as contrações — são os
carboidratos os mais responsáveis por elas —, o benefício do exercício fica
reduzido.
— O músculo cresce com proteínas, mas precisa de carboidratos para realizar
um melhor trabalho — alerta o educador físico Flávio Suguino.
Cardápio equilibrado
Os indicados
1. Aveia
2. Farelos como linhaça e quinoa
3. Pães integrais
4. Castanha de caju e do Pará (em pequenas quantidades)
5. Frutas in natura
2. Farelos como linhaça e quinoa
3. Pães integrais
4. Castanha de caju e do Pará (em pequenas quantidades)
5. Frutas in natura
Os reprovados
1. Pão branco
2. Massas brancas (lasanha, macarrão branco, pizza)
3. Doces
4. Batata-inglesa (sobretudo frita)
5. Refrigerantes adoçados com açúcar
2. Massas brancas (lasanha, macarrão branco, pizza)
3. Doces
4. Batata-inglesa (sobretudo frita)
5. Refrigerantes adoçados com açúcar
Preste atenção
Cada dieta deve ser montada a partir da rotina do paciente. Entretanto, os
que não pretendem ter um cardápio "fechadinho" para todos os dias podem escolher
alimentos mais saudáveis, mesmo entre os carboidratos. Veja os cinco alimentos
bons e outros nem tanto para quem quer equilibrar a ingestão dos carboidratos.
Fonte Zero Hora
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