Muito se fala em parcerias estratégicas. Realmente no mercado isto não é algo novo. Mas é preciso entender que ainda há algumas barreiras que precisam ser quebradas. Firmar parcerias pode ser o caminho mais curto para agregar valor ao negócio e ajudar na evolução tanto de fornecedores como dos processos produtivos.
Para o mercado farmacêutico é ainda mais importante que fornecedores unam forças, pois há muitas normas que envolvem a produção de um medicamento tanto para equipamentos quanto para os sistemas.
É desta forma que vemos uma crescente demanda em laboratórios, principalmente os médios voltados a genéricos, tendo condições de atender regulamentações. Eles fazem investimentos e conseguem ter dentro de um pacote duas empresas especializadas em seus negócios e com muito conhecimento do que é preciso fazer para estar de acordo com leis internas e externas para expandir. Exemplo é quando se tem equipamentos de alta tecnologia, mas que precisam ter seus sistemas de funcionamento validados. Não é o core business que quem fabrica as máquinas entender o que é preciso dentro do software para deixar o processo adequado às normas como as da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e o FDA (Food and Drugs Administration).
Numa analogia que ajuda a entender o que o mercado precisa fazer é ter cada um exatamente dedicado ao que realmente sabe fazer. É como se num time de futebol fosse escalado o goleiro para ser o atacante do time. Certamente, os gols seriam escassos.
No dia a dia corporativo é a mesma coisa. Quem faz máquina não tem que estar debruçado no desenvolvimento dos sistemas e deve entender que se quiser centralizar este processo estará perdendo força no principal negócio da companhia. E o resultado final será quase sempre prejuízo.
Fonte SaudeWeb
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