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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Estudo brasileiro liga enxaqueca em crianças com queda no desempenho escolar

A descoberta, publicada na revista Neurology, tem como base pesquisa com 5,7 mil crianças com idades entre 5 e 12 anos
 
Crianças com enxaqueca têm risco maior de apresentarem baixo desempenho escolar. A descoberta, publicada na revista Neurology, tem como base um estudo realizado com 5,7 mil crianças brasileiras com idades entre 5 a 12 anos.

Os resultados da pesquisa mostraram que crianças com enxaqueca tiveram até 30% mais propensão a apresentarem notas abaixo da média do que os alunos que não sofrem deste tipo de dor de cabeça.

Os pesquisadores coletaram as mesmas informações sobre desempenho dos alunos que os professores repassam aos conselhos acadêmicos. Além disto, estes mesmos professores responderam a um questionário que enfocava possíveis problemas emocionais e comportamentais dos alunos. Os pais também participaram da pesquisa, respondendo perguntas sobre dores de cabeça das crianças, histórico médico, e outras informações críticas.

Os resultados da pesquisa mostraram que 0,6% dos estudantes tinham enxaqueca crônica ou apresentavam o quadro pelo menos durante 15 dias durante o mês. Outros 9% tinham enxaqueca episódica e cerca de 17,6% tinham enxaqueca provável (não tinham todos os sintomas da doença, mas seu quadro que não correspondia aos padrões de qualquer outro tipo de dor de cabeça).

Uma associação mais forte entre enxaqueca e mau desempenho na escola foi vista em crianças com quadros de enxaquecas mais duradouras, episódios mais graves ou crônicos ou mesmo com problemas emocionais ou de comportamento.

"Como cerca de 25% das crianças em idade escolar têm dores de cabeça com as características de enxaqueca, esse é um problema grave, especialmente para aqueles com frequentes ataques que não desaparecem rapidamente. Desta forma, pais e professores precisam certificar que as crianças recebam atenção médica e tratamento adequados," explicou Marcelo E. Bigal, líder do estudo e membro da Academia Americana de Neurologia.
 
Fonte isaude.net

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