Em um estudo de larga escala, pesquisadores do Instituto Karolinska, na Suécia, mostram que pessoas em profissões ligadas diretamente ao uso da criatividade estão em maior risco para transtornos mentais quando comparados a outros profissionais. Em especial, escritores têm 50% mais chances de cometer suicídio.
No ano passado, esta mesma equipe mostrou em um estudo que em famílias de artistas e pesquisadores são mais comum casos de transtorno bipolar do humor e esquizofrenia em comparação à população em geral. Neste novo estudo, os pesquisadores ampliaram a pesquisa e incluíram outras condições – como transtorno esquizoafetivo, depressão, síndromes ansiosas, abuso de álcool, uso de drogas, autismo, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), anorexia nervosa e suicídio.
No total, foram acompanhados 1,2 milhões de pessoas e seus familiares mais próximos. Uma vez que todos foram pareados com pessoas saudáveis (grupo controle), o estudo incorporou grande parte da população sueca e reuniu dados dos últimos 40 anos.
Os resultados confirmaram aqueles encontrados no estudo anterior, de que certos transtornos mentais (como o transtorno bipolar do humor) são mais prevalentes no grupo de pessoas com profissões artísticas ou científicas, tais como bailarinos, pesquisadores, fotógrafos e escritores. Mais especificamente os escritores estavam mais suscetíveis a maioria das outras condições (incluindo sintomas de esquizofrenia, depressão, ansiedade e abuso de substâncias) e foram quase 50% mais propensos a cometer suicídio do que a população em geral.
O estudo foi publicado no periódico Journal of Psychiatric Research.
Fonte O que eu tenho
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