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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Terapia sexual pode ajudar casais a saírem da crise

Assumir os entraves sexuais para o companheiro não costuma ser uma tarefa fácil para ninguém, especialmente quando a mulher não sente vontade de fazer sexo ou tem prazer na relação íntima a dois.
 
Contudo, nos últimos anos, cresceu a oferta de profissionais especializados em terapia sexual, acompanhando a demanda de pessoas que têm se rendido ao divã para resolver os problemas que acontecem na cama, especialmente entre as mulheres.
 
Para quem não sabe, a terapia sexual é um conjunto de técnicas que busca fazer com que os pacientes resolvam seus problemas e tenham uma vida sexual satisfatória. Durante a terapia, são oferecidos exercícios para que mulheres e homens recuperem a consciência corporal. “Oferecemos exercícios de relaxamento para que o paciente tenha noção de quando está relaxada ou tensa, exercícios de masturbação para que os homens possam ter mais controle da ejaculação e exercícios de penetração para que a mulher se toque e se conheça”, explica Paulo Geraldo Tessarioli, terapeuta sexual.
 
Para os desconfiados, é bom explicar: a terapia é séria e nada tem a ver com promiscuidade, como muita gente pode pensar. Similar à psicoterapia clássica, a terapia sexual tem como ponto de partida o diálogo entre o casal e o terapeuta. “Só por meio da conversa é que conseguimos entender exatamente qual é a queixa dos pacientes. Se não for assim, não conseguimos acabar com os bloqueios sexuais, os mitos e os tabus”, esclarece.
 
Por que procurar?
Os problemas que levam os casais a procurarem a ajuda terapêutica podem ser de ordem física ou psicológica. “Entre as mulheres, as principais razões que motivam a procura pela terapia são a dificuldade para chegar ao orgasmo, a falta de desejo, os distúrbios hormonais e as dores na hora da penetração. Já entre os homens, os motivos são a ejaculação rápida ou precoce, a diminuição da libido e a dificuldade de manter a ereção”, conta Celso Marzano, urologista, sexólogo e terapeuta sexual.
 
Perfil do “paciente”
“Em praticamente todos os casos as mulheres são as que procuram o tratamento e isso se dá, principalmente, pela cultura de autocuidado da mulher. A rotina de ir ao médico desde cedo faz com que ela tenha outra visão do que acontece com o seu corpo”, diz Paulo Tessarioli.
 
As sessões têm uma duração comum às terapias convencionais: entre 45 minutos e uma hora, e os resultados podem ser percebidos a partir da nona sessão. O valor médio de cada encontro varia entre R$ 60 e R$ 600. “A terapia sexual pode envolver medicamentos que devem ser prescritos, de preferência, por um médico especializado. Os mais utilizados são os antidepressivos, ansiolíticos, os remédios que auxiliam na manutenção da ereção e os anticoncepcionais, que ajudam a equilibrar os hormônios femininos”, informa Tessarioli.
 
Fonte saudeparaelas.com.br

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