As parcerias foram determinantes para que os investimentos em pesquisa e desenvolvimentos de estudos superasse o montante de € 3 bilhões
As parcerias formam o pilar de sustentação da Bayer para a área de Inovação, em todos os seus ramos de atuação. E uma das principais conquistas anunciadas de 2012 foi justamente o crescimento significativo dos projetos de cooperação, que ultrapassaram a barreira dos 800.
Segundo o diretor de Inovação, Tecnologia e Sustentabilidade da companhia, Wolfgang Plischke, o número de produtos inovadores deve avançar ainda mais em 2013, proporcionalmente ao crescimento das parcerias com universidades e startups.
“Não seria possível as empresas realizarem todos os seus projetos com autonomia por muito mais tempo. As alianças entre as corporações fazem parte da cultura de inovação e das pesquisas realizadas por elas”, destacou.
“Para que as cooperações proporcionem resultados é preciso que sejam considerados os objetivos e conhecimentos dos envolvidos”.
As parcerias, segundo o executivo, foram determinantes para que os investimentos em pesquisa e desenvolvimentos de estudos superasse o montante de € 3 bilhões.
“A inovação é o único caminho para enfrentar os desafios globais que existem neste início de terceiro milênio”, afirmou o presidente da companhia, Marijn Dockers.
O executivo aproveitou o evento Leverkusen, um encontro com mais de 100 jornalistas de todo o mundo, para explicar as oportunidades significativas que estão se apresentando para a empresa, como o resultado de tendências como o crescimento da população e mudanças demográficas, além de panoramas de ecologia e sustentabilidade.
Time de peso
A companhia conta com 13 mil cientistas, cujo trabalho resultou em mais de 600 pedidos de patentes no ano passado. “Para nós, a inovação sempre significa a geração de valor para os nossos clientes e da sociedade como um todo”, complementa Dockers.
O presidente da empresa aproveitou a oportunidade para reafirmar a aposta que a Bayer faz em seus novos produtos clínicos. Durante o encontro, Dockers se referiu por diversas vezes ao setor farmacêutico da companhia, que segue bem abastecido, com um total de 35 projetos em desenvolvimento clínico.
Outro assunto bastante debatido foi o desempenho da Bayer CropScience, o subgrupo da companhia responsável pelos negócios agrícolas. Dockers considera que o setor já oferece um portfólio equilibrado de novos produtos, entre eles o Pró e Luna, que servem para controlar infecções fúngicas e do inseticida Svante, aplicado em frutas, verduras e culturas diversas para garantir o desenvolvimento saudável da produção.
Em 2011, o Pró foi utilizado em cerca de um quarto da área de plantio de cereais da Alemanha, sendo responsável pela produção de 500 mil toneladas de cereal no país. “Para ser capaz de transportar esse rendimento, um trem precisaria de 20 mil vagões e se estenderia de Leverkusen a Frankfurt”, disse Dockers.
A Bayer CropScience está buscando vários projetos promissores em áreas de proteção de cultivos biológicos e de sementes. Com projeção de aumento de vendas em a ¤ 4 bilhões, novos produtos devem ser introduzidos no mercado até 2016.
Já para a Bayer Material Science, responsável pela produção de Polímeros e plásticos de alta tecnologia, os executivos estão focados na melhoria de sua produtividade e demonstraram que a principal preocupação é manter a produção em linha com seus ideais de sustentabilidade.
A companhia pretende que a produção de cloro de energia intensiva use 30% menos de energia do que no processo atual. “Eficiência e custo-efetividade caminham lado a lado”, disse Dockers. * O repórter viajou a convite da empresa
Fonte SaudeWeb
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