ONU considera que a epidemia está estável na América Latina
A quantidade de mortes provocadas pelo vírus da Aids no mundo caiu pelo quinto ano consecutivo em 2011, estabelecendo-se em 1,7 milhão (-5,6%), anunciou nesta terça-feira (20) o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Aids (UNAIDS) em seu relatório anual de 2012.
A quantidade de pessoas infectadas registrou, no entanto, um leve aumento, com 34 milhões de pessoas em 2011, contra 33,5 milhões em 2010, afirmou o UNAIDS.
— No ano de 2011, 1,7 milhão de pessoas faleceram por causas relacionadas à Aids em todo o mundo, 24% a menos de mortes que em 2005. O número de mortes relacionadas à Aids na África subsaariana caiu praticamente um terço entre os anos de 2005 e 2011. As mortes relacionadas à Aids no Caribe diminuíram 48% entre 2005 e 2011, e na Oceania, 41%. No entanto, o progresso é irregular. Desde 2001, o número de pessoas que contraíram o HIV no Oriente Médio e na África setentrional aumentou mais de 35%. Na Europa Oriental e na Ásia central também foi registrado um aumento de infecções pelo vírus nos últimos anos.
A organização também considera que, na América Latina, a epidemia está estável.
"Em 2011, cerca de 1,4 milhão de pessoas viviam com o HIV na América Latina, em comparação com o 1,2 milhão de 2001", ressaltou.
"O número de pessoas que morreram por causas relacionadas à Aids caiu 10% entre os anos de 2005 e 2011, de 60.000 a 54.000", acrescentou.
Por sua vez, "depois da África subsaariana, o Caribe é uma das regiões mais atingidas pela epidemia do HIV. A prevalência do HIV em adultos foi em 2011 de cerca de 1%, um número superior a qualquer outra região do mundo, com exceção da África subsaariana", ressaltou.
Fonte R7
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