Mesmo sendo um dos métodos contraceptivos mais eficientes e famosos do mundo, a pílula ainda exige alguns cuidados. Ingerir o comprimido em horários irregulares ou esquecer-se de tomar são fatores que diminuem a eficácia do contraceptivo. Para evitar surpresa, é necessário incluir o medicamento à sua rotina e seguir todas as orientações médicas. Segundo a ginecologista e obstetra Erica Mantelli, para que a pílula seja de fato eficaz e não apresente falhas é preciso tomar todos os comprimidos da cartela sempre no mesmo horário.
— A pílula anticoncepcional age no organismo feminino inibindo a produção natural de hormônios, e consequentemente inibe a ovulação. Além disso, altera a camada interna do útero, impedindo a implantação do embrião e tem a capacidade de alterar a movimentação do óvulo nas trompas e no muco vaginal, comprometendo a passagem dos espermatozoides nas paredes vaginais — explica.
No entanto, antes de começar a usar qualquer método anticoncepcional, é imprescindível procurar um médico para ser examinada e apenas o especialista pode indicar o melhor método para o seu caso. A pílula anticoncepcional oral é composta de uma pequena quantidade de hormônios iguais aos produzidos pelos ovários. Apesar de ser um excelente método apresenta muitas contra-indicações e o uso sem acompanhamento médico pode colocar a saúde em risco.
Os anticoncepcionais podem ser encontrados em cartelas contendo de 21 a 28 comprimidos, sendo que os de 28 são de uso contínuo, ou seja, sem interrupções. Já as cartelas com 21 comprimidos oferecem uma pausa de uma semana. Nesse período, normalmente, a mulher menstrua. Uma nova cartela deve ser iniciada no oitavo dia do sangramento, independente dele ter cessado ou não. Existem também cartelas com 24 comprimidos e pausa de quatro dias.
É importante respeitar o intervalo recomendado pelo médico entre o fim de uma cartela e o início de outra para que o método funcione de maneira satisfatória. Para que sua eficácia seja próxima de 100% é necessário atentar-se ao que pode interferir no funcionamento da pílula. A ginecologista revela os principais fatores que não devem ser ignorados:
— O consumo excessivo de bebidas alcoólicas, e casos de diarréia ou vômito após a ingestão da pílula comprometem totalmente sua eficácia. Há ainda medicamentos que cortam o efeito da pílula no organismo. Na dúvida, procure sempre o ginecologista para esclarecer todas as dúvidas — alerta.
A eficiência da pílula pode ser diminuída por:
• Esquecer-se de tomar uma ou mais vezes.
• Atraso em começar nova cartela.
• Má absorção gastrointestinal devido ao vômito ou diarreia.
• Interação com outros medicamentos que diminuem os níveis de estrogênio ou progesterona.
Esqueci de tomar a pílula, e agora?
Um dos problemas mais comuns no uso dos anticoncepcionais orais é o esquecimento. Se isso acontecer, não é preciso entrar em desespero.
— O ideal é tomar a pílula esquecida imediatamente, assim que lembrar. Caso a pílula do dia anterior tenha sido lembrada no momento da próxima a ser tomada, ingira as duas ao mesmo tempo — afirma a ginecologista.
Se houver transcorrido mais de 12 horas a proteção contraceptiva pode estar reduzida neste ciclo. As orientações devem se basear na semana que ocorreu o esquecimento da pílula:
• Esquecimento na primeira semana:Tomar a cápsula assim que se lembrar, mesmo que tenha que tomar duas simultaneamente, e continuar o restante da cartela como de costume. Deve adicionar por sete dias um método de barreira para proteção de gravidez indesejada (camisinha masculina ou feminina).
• Esquecimento na segunda semana:Tomar a pílula assim que lembrar, mesmo que tenha que tomar duas simultaneamente, e continuar o restante da cartela como de costume. Se não esquecer mais nenhuma pode terminar a cartela normalmente. Se houver novo esquecimento, deve ser adicionado método de barreira.
• Esquecimento na terceira semana:Ao se aproximar do fim da cartela, o risco de falha do método (e possibilidade de gravidez) fica cada vez maior. Se ocorrer esquecimento na terceira semana, a drágea esquecida deve ser tomada assim que lembrada e terminar a cartela normalmente, porém não deve ser realizada a pausa entre as cartelas e a mulher deve iniciar a cartela nova assim que tomar a última drágea da cartela anterior.
Em caso de distúrbios gastrointestinais como diarreia e vômitos a absorção fica prejudicada. Se isso ocorreu até 4 horas da ingestão da pílula a mulher deve tomar uma nova drágea.
E os efeitos colaterais?
Sangramento, ganho de peso, dor de cabeça e inchaço podem ocorrer com o uso de alguns tipos de pílula. Cada organismo reage de uma maneira, e em algumas mulheres pode provocar emagrecimento, em outras, ganho de peso. Também pode ocorrer uma redução do fluxo menstrual, mastalgia, aumento no tamanho dos seios, varizes, náuseas e alterações na menstruação.
Contra-indicações
Embora seja um excelente método anticoncepcional as pílulas apresentam uma série de contra-indicações que devem ser respeitadas para não prejudicar a saúde da mulher. Dentre as principais destacam-se: história de trombose, embolia pulmonar, infarto, hipertensão arterial grave, diabetes, histórico de acidente vascular cerebral (derrame), enxaqueca, doenças do fígado ou pâncreas, tumores, suspeita de gravidez e sangramento vaginal não diagnosticado. Mulheres tabagistas e com idade acima de 35 anos também se encontram no grupo de risco de complicações.
Outros benefícios do anticoncepcional
Além de evitar a gravidez, os anticoncepcionais apresentam outros benefícios como regular o ciclo menstrual, diminuir a cólica menstrual, diminui a dor nas mamas, diminuir o inchaço, melhorar a tensão pré-menstrual, melhorar a pele e cabelo, diminuir a acne e podem ser usados no tratamento de cistos de ovário.
Pílula: uma amiga da mulher
Se o anticoncepcional for usado de maneira correta, pode proporcionar diversos benefícios para a mulher. Por isso, é importante consultar um ginecologista para que indique a pílula certa para você.
— A pílula anticoncepcional age no organismo feminino inibindo a produção natural de hormônios, e consequentemente inibe a ovulação. Além disso, altera a camada interna do útero, impedindo a implantação do embrião e tem a capacidade de alterar a movimentação do óvulo nas trompas e no muco vaginal, comprometendo a passagem dos espermatozoides nas paredes vaginais — explica.
No entanto, antes de começar a usar qualquer método anticoncepcional, é imprescindível procurar um médico para ser examinada e apenas o especialista pode indicar o melhor método para o seu caso. A pílula anticoncepcional oral é composta de uma pequena quantidade de hormônios iguais aos produzidos pelos ovários. Apesar de ser um excelente método apresenta muitas contra-indicações e o uso sem acompanhamento médico pode colocar a saúde em risco.
Os anticoncepcionais podem ser encontrados em cartelas contendo de 21 a 28 comprimidos, sendo que os de 28 são de uso contínuo, ou seja, sem interrupções. Já as cartelas com 21 comprimidos oferecem uma pausa de uma semana. Nesse período, normalmente, a mulher menstrua. Uma nova cartela deve ser iniciada no oitavo dia do sangramento, independente dele ter cessado ou não. Existem também cartelas com 24 comprimidos e pausa de quatro dias.
É importante respeitar o intervalo recomendado pelo médico entre o fim de uma cartela e o início de outra para que o método funcione de maneira satisfatória. Para que sua eficácia seja próxima de 100% é necessário atentar-se ao que pode interferir no funcionamento da pílula. A ginecologista revela os principais fatores que não devem ser ignorados:
— O consumo excessivo de bebidas alcoólicas, e casos de diarréia ou vômito após a ingestão da pílula comprometem totalmente sua eficácia. Há ainda medicamentos que cortam o efeito da pílula no organismo. Na dúvida, procure sempre o ginecologista para esclarecer todas as dúvidas — alerta.
A eficiência da pílula pode ser diminuída por:
• Esquecer-se de tomar uma ou mais vezes.
• Atraso em começar nova cartela.
• Má absorção gastrointestinal devido ao vômito ou diarreia.
• Interação com outros medicamentos que diminuem os níveis de estrogênio ou progesterona.
Esqueci de tomar a pílula, e agora?
Um dos problemas mais comuns no uso dos anticoncepcionais orais é o esquecimento. Se isso acontecer, não é preciso entrar em desespero.
— O ideal é tomar a pílula esquecida imediatamente, assim que lembrar. Caso a pílula do dia anterior tenha sido lembrada no momento da próxima a ser tomada, ingira as duas ao mesmo tempo — afirma a ginecologista.
Se houver transcorrido mais de 12 horas a proteção contraceptiva pode estar reduzida neste ciclo. As orientações devem se basear na semana que ocorreu o esquecimento da pílula:
• Esquecimento na primeira semana:Tomar a cápsula assim que se lembrar, mesmo que tenha que tomar duas simultaneamente, e continuar o restante da cartela como de costume. Deve adicionar por sete dias um método de barreira para proteção de gravidez indesejada (camisinha masculina ou feminina).
• Esquecimento na segunda semana:Tomar a pílula assim que lembrar, mesmo que tenha que tomar duas simultaneamente, e continuar o restante da cartela como de costume. Se não esquecer mais nenhuma pode terminar a cartela normalmente. Se houver novo esquecimento, deve ser adicionado método de barreira.
• Esquecimento na terceira semana:Ao se aproximar do fim da cartela, o risco de falha do método (e possibilidade de gravidez) fica cada vez maior. Se ocorrer esquecimento na terceira semana, a drágea esquecida deve ser tomada assim que lembrada e terminar a cartela normalmente, porém não deve ser realizada a pausa entre as cartelas e a mulher deve iniciar a cartela nova assim que tomar a última drágea da cartela anterior.
Em caso de distúrbios gastrointestinais como diarreia e vômitos a absorção fica prejudicada. Se isso ocorreu até 4 horas da ingestão da pílula a mulher deve tomar uma nova drágea.
E os efeitos colaterais?
Sangramento, ganho de peso, dor de cabeça e inchaço podem ocorrer com o uso de alguns tipos de pílula. Cada organismo reage de uma maneira, e em algumas mulheres pode provocar emagrecimento, em outras, ganho de peso. Também pode ocorrer uma redução do fluxo menstrual, mastalgia, aumento no tamanho dos seios, varizes, náuseas e alterações na menstruação.
Contra-indicações
Embora seja um excelente método anticoncepcional as pílulas apresentam uma série de contra-indicações que devem ser respeitadas para não prejudicar a saúde da mulher. Dentre as principais destacam-se: história de trombose, embolia pulmonar, infarto, hipertensão arterial grave, diabetes, histórico de acidente vascular cerebral (derrame), enxaqueca, doenças do fígado ou pâncreas, tumores, suspeita de gravidez e sangramento vaginal não diagnosticado. Mulheres tabagistas e com idade acima de 35 anos também se encontram no grupo de risco de complicações.
Outros benefícios do anticoncepcional
Além de evitar a gravidez, os anticoncepcionais apresentam outros benefícios como regular o ciclo menstrual, diminuir a cólica menstrual, diminui a dor nas mamas, diminuir o inchaço, melhorar a tensão pré-menstrual, melhorar a pele e cabelo, diminuir a acne e podem ser usados no tratamento de cistos de ovário.
Pílula: uma amiga da mulher
Se o anticoncepcional for usado de maneira correta, pode proporcionar diversos benefícios para a mulher. Por isso, é importante consultar um ginecologista para que indique a pílula certa para você.
Veja alguns cuidados na hora de tomar:
• Não use a mesma pílula prescrita para a sua irmã ou amiga, sem orientação médica. Somente um médico pode dizer a marca e o tipo que melhor se adapta a você.
• Se tomada de forma correta, a pílula começa a fazer efeito a partir do primeiro dia de uso.
• Siga as orientações do seu médico sobre em que dia do seu ciclo você deve iniciar o tratamento. Este dia varia de acordo com a dosagem de hormônios do produto.
• Se informe sobre os efeitos colaterais que a pílula que você usa pode causar. A maioria das mulheres não sente nenhuma alteração, mas algumas podem ter sintomas como: dor de cabeça constante, náuseas, aumento de peso, entre outros.
• Durante a pausa entre uma cartela e outra, a contracepção continua valendo.
• Lembre-se: a pílula anticoncepcional protege apenas da gravidez. Portanto, pode e deve ser associada à camisinha para evitar o contágio de doenças sexualmente transmissíveis.
• Não use a mesma pílula prescrita para a sua irmã ou amiga, sem orientação médica. Somente um médico pode dizer a marca e o tipo que melhor se adapta a você.
• Se tomada de forma correta, a pílula começa a fazer efeito a partir do primeiro dia de uso.
• Siga as orientações do seu médico sobre em que dia do seu ciclo você deve iniciar o tratamento. Este dia varia de acordo com a dosagem de hormônios do produto.
• Se informe sobre os efeitos colaterais que a pílula que você usa pode causar. A maioria das mulheres não sente nenhuma alteração, mas algumas podem ter sintomas como: dor de cabeça constante, náuseas, aumento de peso, entre outros.
• Durante a pausa entre uma cartela e outra, a contracepção continua valendo.
• Lembre-se: a pílula anticoncepcional protege apenas da gravidez. Portanto, pode e deve ser associada à camisinha para evitar o contágio de doenças sexualmente transmissíveis.
Fonte Diário Catarinense
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