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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Adesão a planos de envelhecimento saudável reduziu em 70% o número de internações de idosos em um ano

Mais de 1,2 milhão foram beneficiados com convênios para promoção da qualidade de vida
 
O número de internações entre idosos que aderiram a programas de envelhecimento saudável de operadoras de planos de saúde caiu 70%, de acordo com monitoramento do Ministério da Saúde, por meio da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
 
A queda no número de internações é um dos resultados do Programa para Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doença (Promoprev), que completou um ano. Os dados foram apresentados nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e pelo diretor-presidente da ANS, Maurício Ceschin.
 
— Essa ação muda a visão sobre atenção à saúde. Os planos são planos de saúde, não são planos de doença — destacou o ministro.
 
Segundo ele, em apenas um ano, a quantidade de planos que ofereceram programas de mudanças de hábitos de vida, como programa para largar o tabaco e de estímulo de atividade física, aumentou em seis vezes e o número de pessoas que participam desses programas também acompanhou o crescimento, aumentando seis vezes.
 
— A forte adesão mostra que temos que criar oportunidades para que as pessoas terem mais qualidade de vida — completou Padilha.
 
O Promoprev incentiva as operadoras a oferecerem serviços voltados para promoção de qualidade de vida, como estímulo à atividade física, alimentação saudável, prevenção do câncer, das doenças sexualmente transmissíveis, da osteoporose, da hipertensão, da diabetes, do tabagismo e da obesidade. O balanço de um ano do programa trouxe outros importantes resultados: a redução de 67% de fumantes e, em apenas oito meses, a diminuição do peso corporal em 62% dos inscritos.
 
As operadoras podem conceder bônus e descontos a usuários que adotam hábitos mais saudáveis para prevenção de doenças. Algumas operadoras já ofereciam esse serviço ao usuário, no entanto, após o incentivo houve um forte crescimento de adeptos. No primeiro ano, o número de beneficiados cresceu quase seis vezes, chegando a 1,2 milhão; e a adesão entre as operadoras aumentou na mesma proporção. Antes da medida e dos incentivos, apenas 127 operadoras ofereciam esse tipo de programa. Atualmente, são 760.
 
Para o diretor-presidente da ANS, Maurício Ceschin, o monitoramento da Agência reforça que há uma forte diminuição de fatores de risco como tabagismo e inatividade física.
 
— A expectativa de vida do brasileiro aumentou nas últimas décadas e enfrentar as doenças crônicas é um novo desafio. Incentivar a produção no setor suplementar é uma prioridade da ANS — afirmou Ceschin.
 
Hoje, 72% das mortes no Brasil são provocadas por algum tipo de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT): 43% dos óbitos é provocado por doenças cardiovasculares, 22,6% por câncer, 8% por problemas respiratórios crônicos e 6,9% por diabetes. O balanço também revela que 92% dos participantes mantêm a pressão arterial controlada e 63% dos inscritos diabéticos mantém a glicose dentro dos padrões de normalidade.
 
Fonte Zero Hora

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