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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Análise: Falta de óvulos é um grande problema para mulheres inférteis

Mesmo em se tratando de uma pesquisa usando camundongos, é animadora a notícia de que os japoneses produziram óvulos (e filhotes) viáveis a partir da modificação de células-tronco.
 
A falta de óvulos é hoje um grande problema para as fêmeas humanas inférteis. O tempo de espera por gametas doados ultrapassa um ano nas clínicas de reprodução.
 
A situação é tão crítica que casais brasileiros têm ido ao exterior para comprar óvulos.
 
O Brasil proíbe esse tipo de comércio. Mas é raro o altruísmo nesses casos porque, para produzir óvulos para uma fertilização in vitro, a mulher precisa usar hormônios e passar por um procedimento invasivo de retirada dos óvulos dos ovários.
 
Ao mesmo tempo, a demanda por óvulos só cresce porque as mulheres estão retardando a maternidade. Quase um quarto das que buscam ajuda médica para engravidar tem mais de 40 anos --quando as chances de gravidez com óvulos próprios são inferiores a 5%.
 
Os médicos estudam soluções para a escassez de óvulos. O Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo) discute uma norma para permitir que casais que necessitem de óvulos paguem pelo tratamento de outros casais em troca de parte dos gametas.
 
A proposta, adotada extraoficialmente por algumas clínicas, não é isenta de polêmica. Juízes e advogados dizem que ela configura comércio.
 
Também tem se discutido com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a mudança das regras para facilitar a importação de óvulos e espermatozoides.
 
Hoje, só é permitida a importação individual e em casos comprovados de inexistência de doadores locais.
 
São soluções caseiras. Mas, diante dessa tendência de as mulheres optarem por engravidar mais tarde, é o que se tem. Pelo menos até que pesquisas como essa da Universidade de Kyoto possam ser aplicadas a humanos.
 
Fonte Folhaonline

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