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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Fleury desenvolve projeto de Codificação do Conhecimento Médico

Trabalho para extrair inteligência das informações garante ao Grupo Fleury o primeiro lugar no ranking geral de As 100+ Inovadoras no Uso de TI
 
Não é de hoje que se discute a tal gestão do conhecimento nas empresas. Ela está intrinsecamente relacionada à inteligência competitiva de uma organização, sobretudo, quando se trata de uma corporação que lida, diariamente, com a produção de um grande contingente de dados. A questão é: além de organizar, o que fazer para gerar valor com tudo isso? Apenas com ferramentas e processos de análises bem definidos é possível garantir a criação de novos produtos ou abordagens e todo este debate ganha uma nova roupagem a partir de uma ampla divulgação do que se convencionou chamar de big data. O fato é que, com ou sem nomenclatura recente, o Grupo Fleury foi capaz de desenvolver uma forma de lidar com todo o conhecimento médico e, assim, renovar a oferta da companhia.
 
É interessante ver empresas do setor de saúde apostar em projetos como esse, envolvendo não apenas um ferramental tecnológico interessante, mas um nível de maturidade de processo elevado. Nos anos recentes, muito se tem falado sobre uma onda de investimentos em tecnologia neste segmento, mas, ainda assim, não tem sido comum encontrar iniciativas como essa e as instituições, de forma geral, têm prioridades tecnológicas diferentes de outras verticais. O Fleury, vencedor na categoria Saúde e do ranking geral de As 100+ Inovadoras no Uso de TI, surge como exceção, pois, depois do Grupo, a firma do setor mais bem colocada, por exemplo, é a Medial Saúde em 47º.
 
Mas justiça seja feita, o projeto apresentado merece o destaque recebido. Além disso, o resultado da premiação aponta, também, que o Fleury está com processos e estratégia de inovação bem amadurecidos. O bom desempenho nas três esferas do estudo (processo, estratégica e prática) fez com que a companhia suplantasse concorrentes de peso no ranking geral, como Serasa Experian, Grupo Energisa e Petrobrás Distribuidora. Há quase dois anos, quando a ideia de gerir e dar vida a todo conhecimento surgiu por lá, havia uma grande expectativa em torno dos resultados e, ao que tudo indica, as coisas estão bem encaminhadas.
 
Como pontua o CIO Claudio Laudeauzer, na apresentação do case batizado internamente de Codificação do Conhecimento Médico (CCM), era preciso dar à organização a possibilidade de criar árvores automatizadas de codificação médica. Para isso, houve um trabalho conjunto, envolvendo até o corpo clínico, que trabalhou na criação do que eles chamam de algoritmos e ‘árvores de decisão’, que são, na verdade, roteiros que emulam de forma automática o raciocínio clínico empregado em diversos casos clínico-laboratoriais recorrentes.
 
Um médico pode ganhar, com isso, mais um instrumento de apoio ao diagnóstico. Em vez de uma folha apenas detalhando um hemograma, por exemplo, o resultado pode sugerir que tipo de problema o paciente pode ter com base em todo o conhecimento relacionado nessas árvores. Além disso, diversas notas que detalham o raciocínio clínico auxiliam na produção de um relatório que traz sugestões de análises adicionais consideradas relevantes.
 
Afora o pioneirismo de liderar um projeto como esse na área de saúde, outro ponto interessante do trabalho está na ferramenta adotada para acelerar a codificação do conhecimento médico. Inicialmente, ela tinha sido projetada para cálculo de sinistralidade no mercado de seguros.
 
Fonte SaudeWeb

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