Hipertrofia dos pequenos lábios vaginais é corrigida com cirurgia que busca reduzi-los e deixá-los cobertos pelos grandes lábios
A cirurgia íntima a qual a atriz Geisy Arruda foi submetida no último dia 6 tem sido cada vez mais procurada.
A operação que tem fundo puramente estético busca corrigir a chamada “hipertrofia dos pequenos lábios vaginais”, que não causa disfunções para a saúde da mulher.
O único inconveniente, explica o cirurgião plástico Dr. José Horácio Aboudib, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, é os lábios avantajados gerarem desconforto durante a relação sexual.
A operação que tem fundo puramente estético busca corrigir a chamada “hipertrofia dos pequenos lábios vaginais”, que não causa disfunções para a saúde da mulher.
O único inconveniente, explica o cirurgião plástico Dr. José Horácio Aboudib, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, é os lábios avantajados gerarem desconforto durante a relação sexual.
— A hipertrofia dos pequenos lábios não causa nenhum problema funcional para a mulher, exceto algum desconforto durante o ato sexual, quando o excesso de pele pode acabar entrando. A ninfoplastia, como é chamada essa operação, é realizada com grande frequência e tem como objetivo reduzir os pequenos lábios para deixá-los cobertos pelos grandes lábios, que é a anatomia normal.
Segundo o especialista, biologicamente é como se os pequenos lábios fossem o prepúcio (pele que cobre a cabeça do pênis) no homem. Mas, enquanto a circuncisão (que retira o prepúcio) é feita também por questões higiênicas, uma vez que sem a pele excedente fica mais fácil manter a região limpa, a ninfoplastia também ajuda na higiene íntima, mas não é a principal razão pela qual é buscada. A hipertrofia dos pequenos lábios pode levar ainda a um traumatismo com a calcinha e deixá-los machucados com mais frequência, o que aumenta as chances de micoses como a candidíase.
Procedimento
A cirurgia plástica feita na genitália feminina é simples e dura de uma hora a uma hora e meia. A paciente é submetida à anestesia peridural, sob a qual a pessoa fica acordada. A recuperação é tranquila e a cicatrização, rápida. Geisy, por exemplo, poderá voltar a ter relação sexual dentro de dois meses.
— O que costuma aparecer e ficar meio ‘penduradinho’, e deixa as pessoas ficam com vergonha, ‘some’ depois da operação.
Segundo o médico especialista, tem havido maior procura pela cirurgia de sete anos para cá. O motivo? Segundo ele, trata-se do fato de as mulheres estarem perdendo o medo de falar sobre o assunto:
— Tive uma paciente que foi modelo e havia feito lipoaspiração e cirurgia de mama comigo. Ela ficou um tempão vindo aqui, sem ter coragem de falar sobre essa hipertofria dos pequenos lábios. E, até então, só havia transado com as luzes apagadas.
Foi o caso de Geisy. Antes de procurar fazer a cirurgia íntima, ela sentia muita vergonha, contou a atriz do programa Escolinha do Gugu (Record) em entrevista ao R7 do dia 8/11:
— Era uma coisa que me incomodava muito. Eu não conseguia usar biquínis. Meus lábios vaginais eram muito grandes e ficavam com volume. Eu tinha vergonha durante as relações. Eu falava para o cara: “Não olha!”. Era feio e eu via que a das minhas amigas era diferente.
Mesmo que as mulheres hoje saibam que ter os pequenos lábios maiores é um problema que pode ser tratado, alerta o cirurgião plástico, é importante saberem que não existe um modelo a ser seguido:
— Nenhuma genitália é igual à outra. É como impressão digital: não há padrão.
Fonte R7
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