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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Novo agente de contraste melhora nitidez de imagens médicas

Cientistas da Universidade de Buffalo, EUA, desenvolveram um novo agente de contraste que se apresenta capaz de melhorar a nitidez das imagens médicas. A pesquisa foi publicada na revista Journal of the American Chemical Society. Veja mais informações sobre esse avanço neste post.

O agente, chamado “microbolhas porshe”, representa uma grande inovação porque pode ser utilizada para criar imagens de ultrassom, além de imagens de uma tecnologia emergente que é denominada como tomografia fotoacústica (PAT).
 
Segundo os pesquisadores, o resultado desta inovação é uma imagem mais detalhada com nuances do que está acontecendo dentro do corpo, que pode ajudar os médicos a tratar de tudo, desde a hipóxia até o câncer.
 
Os médicos usam ultrassom, uma técnica de imagem eficaz, relativamente barata e minimamente invasiva, para uma variedade de propósitos. Tal técnica pode ser utilizada para, por exemplo, monitorar o desenvolvimento do feto ou o fluxo de sangue no coração, fígado e rins de crianças e adultos.
 
Muitas vezes tais procedimentos empregam microbolhas, que são pequenas bolhas de gás fluorado injetados na corrente sanguínea de um paciente, para melhorar a qualidade das imagens em preto e branco produzidas a partir do ultrassom.
 
A imagem de PAT, ao contrário, é uma técnica muito mais nova. Os médicos usam lasers pulsados para gerar ondas de pressão que fornecem uma visão mais aprofundada do que está ocorrendo dentro do corpo.
 
“Uma vez que as duas técnicas são complementares, há um interesse crescente para combiná-las. A forma mais provável de conseguir isso seria a criação de “microbolhas coloridas”, um agente de contraste capaz de melhorar as imagens de ultrassom e não interferir com a imagem de PAT”, explica o líder da pesquisa Jonathan Lovell.
 
Lovell e seus colegas criaram o tal agente de contraste encapsulando microbolhas em uma cápsula de porfirina (composto orgânico que absorve fortemente a luz) e fosfolípido (semelhante a gordura de óleo vegetal). Os resultados levaram às “microbolhas porshe”. A equipe espera que possam utilizar as microbolhas para analisar a eficácia da quimioterapia. Em vez de esperar semanas para os resultados, os médicos poderão saber dentro de dias.
 
“Os primeiros testes que fizemos parecem muito promissores. Acho que o próximo passo é descobrir como podemos aproveitar isso, descobrindo quais as melhores aplicações”, apontam os autores.
 
Fonte Corposaun

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