
Três em cada 10 mulheres acima de 60 anos sofrem de incontinência urinária, segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia. Entre homens da mesma faixa etária, o índice chega a 10%.
— É uma condição que precisa ser tratado e está diretamente relacionado à qualidade de vida. Levantar durante a noite para ir ao banheiro, deixar de sair de casa e ficar deprimido são problemas comuns entre os pacientes — diz o urologista Gustavo de Alarcon, que atua nos hospitais São Luiz e Santa Virgínia.
Estudos realizados na década de 1990 mostram que a incidência de depressão em mulheres com incontinência urinária é maior quando comparada a população em geral.
— O número de idosos vêm aumentando mundialmente e é imprescindível a orientação à família e aos próprios pacientes para garantir melhor qualidade de vida para essas pessoas. Embora poucas mulheres se queixem espontaneamente sobre a perda involuntária de urina, esse problema pode ser diagnosticado no consultório médico, durante a realização de uma história clínica e exame físico cuidadosos — conta Alarcon.
O tratamento para incontinência urinária é realizado com exercícios de reabilitação do assoalho pélvico ou até mesmo via tratamento cirúrgico.
Fonte Zero Hora
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