A maioria das pessoas que apresentam dificuldade para controlar a urina acredita, incorretamente, que essa, seja uma consequência natural do envelhecimento. Convivem com esse desconforto, sem procurar ajuda profissional, por sentirem receio ou vergonha de falar a respeito do problema.
Ao contrário do que muita gente pensa, a Incontinência é um problema comum – afeta mais de 10 milhões de pessoas no Brasil, numa proporção aproximada de 3 mulheres para cada homem.
Acontece nas situações mais diversas e impróprias; às vezes a perda de urina se torna tão frequente que pode ocorrer até mesmo ao tossir ou espirrar. Nos homens, costuma surgir principalmente após doenças na próstata e no caso das mulheres, muitas se tornam incontinentes após parto, histerectomia (cirurgia para retirada do útero) ou mesmo outros traumas na região da bacia.
A incontinência urinária classifica-se em vários tipos, sendo que os tipos mais comuns é a incontinência por esforço, que é desencadeada por uma atividade física ou um esforço como saltar, tossir, rir, levantar pesos entre outros e incontinência de urgência, que ocorre por um desejo de urinar sem controle. É mais frequente no sexo feminino, fato que se deve às diferenças anatômicas, as consequências dos partos e da menopausa.
O tratamento não-cirúrgico vem se destacando nos últimos anos, devido a melhora dos resultados e dos poucos efeitos colaterais que provoca. Um treinamento muscular através de exercícios irá manter um bom tônus muscular da pelve e ajudará evitar a incontinência urinária. Não se deve esquecer que a incontinência urinária não coloca a saúde de uma mulher em risco. Seu único impacto diz respeito ao constrangimento social.
Um dos recursos utilizados para o tratamento da incontinência urinária consiste na fisioterapia, que tem sido indicada como uma possibilidade terapêutica, com o objetivo de reforçar a musculatura do assoalho pélvico, melhorando os sintomas da perda da urina. A fisioterapia motora tem atuação nas disfunções do assoalho pélvico, de modo a fortalecer a musculatura enfraquecida, promover relaxamento da musculatura sob tensão; reeducar a musculatura do assoalho pélvico, aumentar a auto-estima e a qualidade de vida da mulher, orientar a paciente para que esta possa compreender a importância de conhecer seu corpo e de prevenir e tratar a incontinência urinária.
O fisioterapeuta é capaz de reabilitar, além de promover a saúde e melhoria na qualidade de vida. A prevenção é a melhor solução para combater a Incontinência Urinária.
Fonte agitapirenopolis.com.br
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