80 milhões correm risco de morrer prematuramente ou perder qualidade de vida
pelo contato com essas substâncias
Poluentes e substâncias tóxicas resultantes de atividades industriais ameaçam a
saúde de 125 milhões de pessoas no mundo, especialmente nos países em
desenvolvimento, onde 80 milhões correm risco de morrer prematuramente ou perder
qualidade de vida pelo contato com essas substâncias.
dado foi divulgado nesta quarta-feira, 24, em teleconferência pela
diretora-executiva da Cruz Verde da Suíça, Nathalie Gysi, durante a apresentação
do "Relatório de Meio Ambiente 2012".
O documento, apresentado pela Cruz Verde Suíça e pelo Instituto Blacksmith de
Nova York, identifica os dez piores poluentes de todo o mundo e quantifica a
escala global o dano que as substâncias tóxicas causam à saúde.
O chefe do projeto do Blacksmith Institute, Bret Ericson, detalhou que as
pesquisas foram realizadas em 2.600 áreas industriais de 49 países com níveis de
renda baixos ou moderados nas regiões da América Latina e do Caribe, do leste da
Europa, da Ásia e da África.
Alguns dos produtos tóxicos mais nocivos são o chumbo, o cromo, o mercúrio e
o amianto (ou asbesto), em processos como a reciclagem de baterias, a fundição
de chumbo, a mineração e o processamento de minerais.
Os poluentes também afetam pessoas que trabalham em lixões de resíduos
industriais e domésticos, e em outros processos como o curtume, a mineração
artesanal, a fabricação de produtos - eletrônicos, baterias e revestimentos
metálicos -, a produção química e a indústria do tingimento têxtil.
Fonte Estadão
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