Paris - Duas comissões científicas francesas rejeitaram nesta segunda-feira um polêmico estudo coordenado por pesquisadores do país segundo o qual ratos alimentados com milho transgênico sofrem câncer e morrem antes, e pediram um estudo "independente".
O Alto Conselho de Biotecnologia (ACB) e a Agência de Segurança sanitária se pronunciaram nesta segunda-feira contra o estudo realizado pela equipe do professor de Biologia molecular da Universidade de Caen, Gilles-Eric Seralini, cujas conclusões alertavam para os riscos para a saúde dos organismos geneticamente modificados.
O primeiro a se pronunciar foi o ACB, que afirmou não ter encontrado uma relação de causa entre os tumores dos ratos e o consumo do milho transgênico, como assegurava o estudo publicado em setembro por cientistas da Universidade de Caen.
Os métodos utilizados na pesquisa, que concluiu que os ratos alimentados com milho transgênico produzido pela gigante americana de agroquímica Monsanto sofrem de tumores cancerígenos e morrem antes, são "inadequados", destacou o ACB, que examinou a pesquisa a pedido do governo francês. O ACB recomendou um "estudo a longo prazo, independente e transparente" sob a autoridade do poder público a respeito da segurança para a saúde do milho transgênico NK603.
O Alto Conselho de Biotecnologia (ACB) e a Agência de Segurança sanitária se pronunciaram nesta segunda-feira contra o estudo realizado pela equipe do professor de Biologia molecular da Universidade de Caen, Gilles-Eric Seralini, cujas conclusões alertavam para os riscos para a saúde dos organismos geneticamente modificados.
O primeiro a se pronunciar foi o ACB, que afirmou não ter encontrado uma relação de causa entre os tumores dos ratos e o consumo do milho transgênico, como assegurava o estudo publicado em setembro por cientistas da Universidade de Caen.
Os métodos utilizados na pesquisa, que concluiu que os ratos alimentados com milho transgênico produzido pela gigante americana de agroquímica Monsanto sofrem de tumores cancerígenos e morrem antes, são "inadequados", destacou o ACB, que examinou a pesquisa a pedido do governo francês. O ACB recomendou um "estudo a longo prazo, independente e transparente" sob a autoridade do poder público a respeito da segurança para a saúde do milho transgênico NK603.
Esta pesquisa deve levar em conta "visões contraditórias" para poder "responder às dúvidas da sociedade" sobre a toxidade ou inocuidade do milho transgênico, ressaltou o Comitê econômico, ético e social do Alto Conselho de Biotecnologia.
Após a decisão do ACB, Seralini declarou que o milho transgênico produzido pela Monsanto deve ser proibido, à espera de uma nova pesquisa.
O estudo dos cientistas da Universidade de Caen - que analisaram durante dois anos os efeitos em duzentos ratos do milho transgênico NK603 e do herbicida Roundup, o mais utilizado no mundo e produzido também pela Monsanto - reavivou a polêmica sobre os organismos geneticamente modificados (OGM).
O estudo da Universidade de Caen concluiu que nos ratos alimentados com transgênicos aparecem tumores até 600 dias antes que nos ratos 'indicador' (não alimentados com transgênicos), enquanto no caso das fêmeas aparecem na média 94 dias antes, o que aumentou os temores sobre os riscos para a saúde dos seres humanos dos alimentos geneticamente modificados.
A Agência de Segurança Sanitária francesa também rejeitou nesta segunda-feira as conclusões do estudo da equipe de Seralini, que, segundo ela, "não permitem questionar as avaliações regulamentares procedentes sobre o milho transgênico NK603 e o Roundup".
Esta agência também pediu "a mobilização das finanças públicas nacionais e europeias dedicadas à realização de estudos e pesquisas" sobre este tema.
O professor da Universidade de Caen considerou que a recomendação nesta segunda-feira do ACB de realizar um "estudo independente" constitui um "progresso", mas opinou que, enquanto isso, este milho produzido pela Monsanto deve ser "proibido".
A publicação, em setembro, da pesquisa da equipe de Seralini gerou muitos chamados pedindo a suspensão da autorização de cultivo destes produtos, e levou o governo francês a lançar um "procedimento rápido" para verificar a validade científica do mesmo.
A França também declarou que se for confirmado que os transgênicos agrícolas são perigosos para a saúde, pedirá sua proibição em nível europeu, e também apresentou o tema à Agência de Segurança Sanitária.
Ao anunciar nesta segunda-feira os resultados que invalidam o estudo dos cientistas da Universidade de Caen, o ACB ressaltou que a nova pesquisa independente deve oferecer respostas às dúvidas da sociedade sobre os transgênicos.
"A meta do novo estudo é tranquilizar a opinião pública, que não sabe mais em que acreditar", disse Christine Noiville, presidente do comitê econômico, ético e social do Conselho.
Após a decisão do ACB, Seralini declarou que o milho transgênico produzido pela Monsanto deve ser proibido, à espera de uma nova pesquisa.
O estudo dos cientistas da Universidade de Caen - que analisaram durante dois anos os efeitos em duzentos ratos do milho transgênico NK603 e do herbicida Roundup, o mais utilizado no mundo e produzido também pela Monsanto - reavivou a polêmica sobre os organismos geneticamente modificados (OGM).
O estudo da Universidade de Caen concluiu que nos ratos alimentados com transgênicos aparecem tumores até 600 dias antes que nos ratos 'indicador' (não alimentados com transgênicos), enquanto no caso das fêmeas aparecem na média 94 dias antes, o que aumentou os temores sobre os riscos para a saúde dos seres humanos dos alimentos geneticamente modificados.
A Agência de Segurança Sanitária francesa também rejeitou nesta segunda-feira as conclusões do estudo da equipe de Seralini, que, segundo ela, "não permitem questionar as avaliações regulamentares procedentes sobre o milho transgênico NK603 e o Roundup".
Esta agência também pediu "a mobilização das finanças públicas nacionais e europeias dedicadas à realização de estudos e pesquisas" sobre este tema.
O professor da Universidade de Caen considerou que a recomendação nesta segunda-feira do ACB de realizar um "estudo independente" constitui um "progresso", mas opinou que, enquanto isso, este milho produzido pela Monsanto deve ser "proibido".
A publicação, em setembro, da pesquisa da equipe de Seralini gerou muitos chamados pedindo a suspensão da autorização de cultivo destes produtos, e levou o governo francês a lançar um "procedimento rápido" para verificar a validade científica do mesmo.
A França também declarou que se for confirmado que os transgênicos agrícolas são perigosos para a saúde, pedirá sua proibição em nível europeu, e também apresentou o tema à Agência de Segurança Sanitária.
Ao anunciar nesta segunda-feira os resultados que invalidam o estudo dos cientistas da Universidade de Caen, o ACB ressaltou que a nova pesquisa independente deve oferecer respostas às dúvidas da sociedade sobre os transgênicos.
"A meta do novo estudo é tranquilizar a opinião pública, que não sabe mais em que acreditar", disse Christine Noiville, presidente do comitê econômico, ético e social do Conselho.
Fonte Correio Braziliense
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