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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Diminuição da função renal está associada a pior raciocínio e memória

Pesquisa sugere que quanto maior a redução no funcionamento renal de uma pessoa, pior sua função cognitiva geral
 
A diminuição da função renal está associada com menor função cognitiva em áreas como a capacidade cognitiva global, raciocínio abstrato e memória verbal, de acordo com pesquisadores da Universidade de Temple, nos EUA.
 
O estudo é o primeiro a descrever a mudança em vários domínios do funcionamento cognitivo a fim de determinar quais habilidades específicas são mais afetadas em indivíduos com insuficiência renal.
A equipe de pesquisa analisou dados de 590 pessoas para avaliar o quanto a função renal havia mudado ao longo do período de cinco anos, e se isso teve associação com alterações no funcionamento cognitivo.
 
Eles estavam interessados na mudança global, mas também em habilidades específicas, tais como o raciocínio abstrato e memória verbal.
 
"O cérebro e os rins são ambos órgãos afetados pelos sistemas cardiovasculares. Eles são afetados por situações como a hipertensão, por isso, é natural esperar que mudanças em um órgão vão estar ligadas a mudanças no outro", afirma o principal autor do estudo Adam Davey.
 
O que os pesquisadores descobriram foi que quanto maior a diminuição no funcionamento renal de uma pessoa, maior a diminuição da função cognitiva global, particularmente o raciocínio abstrato e memória verbal.
 
Segundo Davey, esta informação enfatiza dois pontos importantes: a importância do diagnóstico e tratamento da doença renal crônica e a extensão da diminuição no funcionamento cognitivo.
 
"À medida que envelhecemos, nossa função renal tende a diminuir naturalmente, por isso, se há um problema extra envolvido na função renal, como doença renal crônica, precisamos disso o mais rápido possível. Isso é algo que precisa ser gerenciado, assim como é feita a gestão da hipertensão", afirma o pesquisador.
 
Davey também observou que a diminuição do funcionamento cognitivo encontrada no estudo, quando comparada a pessoas com demência ou comprometimento cognitivo, não é tão grande a ponto de interferir no tratamento da doença renal.
 
"Os pacientes renais ainda são capazes de tomar o medicamento na hora e sem assistência, bem como compreender a informação que o médico está compartilhando com eles sobre a doença", destaca Davey.
 
 
Fonte isaude.net

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