“É preciso criar diálogo entre as universidades, para que o estudante possa consolidar o que já está aí”
Aplicar os conhecimentos obtidos na universidade no cotidiano das pessoas. Esse é o grande desafio do setor de informática em saúde, apontou Vitor Asseituno Morais, da EmpreenderSaúde. Para Morais, palestrante do talk-show que discutiu o assunto no XIII Congresso Brasileiro de Informática em Saúde, a produção de conhecimento só é útil quando é aplicada e a academia precisa incentivar seus graduandos a transferir a bagagem conquistada ao longo do curso para além da universidade.
“O homem inventou o machadinho e ele ajudou o homem a caçar, o homem descobriu o fogo e ele permitiu que o homem se aquecesse, cozinhasse. Como que a informática em saúde vai ajudar o homem?”, questionou Morais. De acordo com ele, o melhor meio de aplicar os conhecimentos obtidos na universidade, e mostrar a importância do setor, é no espaço empresarial. “As empresas são a melhor maneira de aplicar os conhecimentos obtidos na universidade e é necessário que aconteça essa transferência de conhecimento”, afirmou.
A importância dessa transferência de conhecimentos já havia sido destacada pelo cardiologista Roberto Botelho, presidente da ITMS do Brasil (International Telemedical Systems). “Através desses elementos que vocês criam aqui na SBIS, nós temos a possibilidade de fazer da saúde uma coisa só, onde quer que esteja”, afirmou.
Para a estudante de informática em saúde da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Camila Cardoso di Santo, o desafio a ser enfrentado é integrar o meio acadêmico às discussões do setor. “É preciso criar diálogo entre as universidades, para que o estudante possa consolidar o que já está aí”, comentou. O mesmo foi defendido por Karoline Bonome, também acadêmica de informática em saúde na Unifesp. “A população precisa conhecer o trabalho desses profissionais e para isso ela tem que ver o trabalho, não adianta só discutir e gerar conhecimento”, defendeu.
Fonte SaudeWeb
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