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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Equipe descobre medicamento mais eficaz na prevenção do AVC

Professor Donald Singer, líder da pesquisa
Foto: University of Warwick
Professor Donald Singer, líder da pesquisa
Pesquisa mostra que remédio tirofiban é mais eficaz que outros tratamentos convencionais como a aspirina
 
Cientistas da Universidade de Warwick, no Reino Unido, descobriram uma nova forma de prevenir acidentes vasculares cerebrais (AVCs) em pacientes de alto risco.
 
O grupo está usando o exame de ultrassom para olhar para os pacientes com doença da artéria carótida, uma das principais causas de acidente vascular cerebral. Coágulos podem se formar em artérias carótidas doentes do pescoço. Pequenas partes desses coágulos podem se liberar para formarem microembolias, que podem viajar para bloquear as artérias importantes do cérebro e causar fraqueza, fala perturbada, perda de visão e outras síndromes graves do AVC.
 
O tratamento padrão com drogas antiplaquetárias tais como a aspirina podem não impedir a formação de microembolias prejudiciais.
 
O exame pode ser utilizado para detectar pacientes com risco elevado de acidente vascular cerebral devido a microembolias que se formaram apesar do uso de drogas antiplaquetárias.
 
Usando o processo de digitalização, a equipe verificou que tirofiban, outro fármaco antiplaquetário concebido para inibir a formação de coágulos de sangue, pode suprimir a microembolia onde o tratamento anterior, tal como a aspirina, tem sido ineficaz.
 
Em seu estudo, tirofiban foi mais eficaz do que outros tratamentos convencionais.
 
"Estes resultados mostram que a escolha do tirofiban é muito importante quando os pacientes desenvolvem microembolia apesar do tratamento anterior com outros antiplaquetários como a aspirina. Nós agora precisamos realizar outros estudos para procurar o equilíbrio entre proteção e risco para nossos pacientes", afirma o líder da pesquisa Donald Singer.
 
A equipe ressalta que os resultados mostram a importância dos testes de ultrassom para detectar pacientes com doença carotídea. Segundo eles, estes biomarcadores de alto risco de AVC não podem ser previstos apenas por meio da avaliação da gravidade de fatores de risco como tabagismo, colesterol e pressão arterial.
 
Fonte isaude.net

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