Relatório da KPMG aponta algumas ações para que as instituições se adequem aos atuais desafios ambientais
Diante do crescimento da população, da tendência a grandes deslocamentos demográficos em várias regiões do planeta e da expressiva desigualdade social no mundo, a demanda por serviços de saúde tende a aumentar significativamente, tanto no mundo desenvolvido, como em países em desenvolvimento.
Ao mesmo tempo, os sistemas de saúde estão sob crescente pressão em razão de aumentos de custos com energia, água e gestão na emissão de carbono, levando muitos governos a reavaliar o valor da sustentabilidade nesses ambientes. Avança, também, o reconhecimento geral de que os efeitos das mudanças climáticas continuarão a elevar o custo e a demanda por serviços de saúde em todo o mundo.
O relatório “Cuidados em um mundo em mudança: Desafios e oportunidades para um setor de saúde sustentável”, da KPMG, mostra como a tecnologia está sendo e pode ser usada para reduzir os custos gerais dos sistemas de saúde, ao mesmo tempo em que permite que os segmentos de suprimentos façam substancialmente mais com muito menos.
De acordo com a consultoria, a adoção e o desenvolvimento de alguns fatores são essenciais para que os sistemas de saúde se enquadrem à nova realidade:
-ampliação da colaboração entre os setores público e privado para garantir a infraestrutura necessária à demanda crescente;
-adoção de programas inovadores para melhorar a forma de entrega da saúde;
-utilização melhor e mais generalizada das novas tecnologias;
-gerir melhor o uso da água e da energia, juntamente com uma administração mais adequada de resíduos para reduzir os significativos impactos ambientais provocados pelos serviços de saúde.
“É interessante notar que os hospitais norte-americanos, por exemplo, gastam aproximadamente US$ 8,5 bilhões por ano com energia, sendo que essas instalações consomem, em média, quase duas vezes mais em energia por metro quadrado na comparação com o consumo de escritórios tradicionais. No Brasil, somente os hospitais são responsáveis por 10,6% do consumo da energia de uso comercial do País”, explica Humberto Salicetti, sócio-líder da prática de Saúde da KPMG no Brasil, referindo-se dados citados no estudo.
Fonte SaudeWeb
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