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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Calvície feminina: um problema incomum e que impacta a autoestima da mulher

A variedade feminina de calvície – chamada alopecia androgenética – é menos comum do que a masculina, mas pode impactar de forma intensa a autoestima das mulheres. Ao contrário dos homens, que começam a perder fios na parte frontal da cabeça, na mulher o problema é difuso e está associado a fatores hereditários e hormonais e pode se agravar pelo estresse.
 
Embora quase metade das mulheres apresente algum sintoma da alopecia, apenas em aproximadamente 5% delas a doença atinge proporções demasiadamente graves (podendo chegar à calvície completa). Mas o problema existe e é importante que se dê atenção aos primeiros sinais de sua progressão, para que sejam tomadas providências o quanto antes, evitando que se agrave.
 
Perda de cabelos nas mulheres é mais difusa
Na calvície feminina, os cabelos vão diminuindo em força e em número, de maneira lenta e progressiva. Normalmente as mulheres com esse tipo de condição não se tornam completamente calvas – mas apresentam falhas em certas regiões do couro cabeludo –, nem têm as entradas tão características como na calvície dos homens. Mulheres com alopecia androgenética costumam ver os fios de cabelo da parte superior da cabeça ficar finos e rarefeitos e demoram para serem repostos pelo organismo (crescem mais vagarosamente).
 
Abaixo, Silvia Nahas, dermatologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, responde a algumas questões sobre o tema.
 
O que é alopecia androgenética ou calvície feminina?
A alopecia androgenética na mulher é um quadro geneticamente determinado com a participação de hormônios andrógenos (masculinos). O mecanismo desta hereditariedade ainda não está completamente elucidado.
 
Este tipo de calvície feminina surge após a puberdade, pois este é o período em que os andrógenos passam a interagir com os folículos dos cabelos andrógeno-sensíveis, resultando na diminuição e afinamento dos cabelos progressivamente.
 
Como é a evolução da calvície feminina?
Os cabelos tornam-se mais finos e há uma rarefação difusa nas regiões frontais e laterais, sem formar áreas muito definidas de alopecias (calvície).
 
O que causar esse tipo de calvície?
Devemos pesquisar distúrbios hormonais, infertilidade, hirsutismo, acne, obesidade, diabetes, a fim de diagnosticar eventuais doenças associadas, como síndrome dos ovários policísticos e a chamada síndrome de SAHA (seborreia, alopecia, hirsutismo e acne, que aparecem combinadamente).
 
Na maioria das vezes não existe alteração hormonal e não há seborreia. A associação do perda excessiva de cabelos de forma aguda (chamado de eflúvio telógeno) e condições como o pós-parto, regimes de emagrecimento, deficiência de ferro, zinco e proteínas, além de diversos outros motivos, devem ser sempre considerados como um fator desencadeador e tratados com a atenção necessária.
 
Como é o tratamento para a calvície feminina?
A alopecia androgenética na mulher apresenta difícil tratamento e o diagnóstico precoce é fundamental para o prognóstico do quadro.
 
O tratamento tópico com o uso de xampus adequados para cada tipo de cabelo, com associação a loções capilares à base de minoxidil, por exemplo, e outros princípios ativos ajudam muito na melhora do quadro. O tratamento via oral deve ser feito com vitaminas (visando ao fortalecimento dos cabelos) e antiandrógenos. A evolução do quadro depende muito de paciente para paciente. Mas é bom salientar que quem decide o melhor tratamento é o profissional médico, que vai avaliar a condição de forma adequada.
 
Fonte O que eu tenho

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