Tecnicamente, herpes é uma virose caracterizada por lesões que se transformam em pequenas úlceras (bolhas) em poucos dias. As lesões são dolorosas e aparecem e somem espontaneamente, durando, em média 15 dias.
A doença, contagiosa, é transmitida sexualmente, ou através do contato direto com objetos contaminados. Os sintomas mais comuns são coceiras, ardência, e formigamento. No caso da herpes genital, surge no homem com mais freqüência na glande e prepúcio. Já na mulher é freqüentemente encontrada nos pequenos lábios, clitóris, grandes lábios e colo do útero, causando corrimento.
Em gestantes, pode provocar aborto espontâneo e parto prematuro. Mas é comum produzir outros incômodos como a vaginite e ulcerações genitais recorrentes.
Debilidade física, grandes períodos de exposições ao sol, estado emocional alterado e febre são fatores que podem fazer com que as lesões apareçam e, de tempos em tempos, considerada uma das situações acima, reapareçam.
Não há cura, mas a doença pode ser tratada. Medicamentos ainda são paliativos e atenuam os incômodos – como ardor e coceira. A dor pode ser aliviada com analgésicos e anti-inflamatórios. O tratamento local é feito à base de solução fisiológica ou água boricada. Antibióticos também podem ser receitados para evitar lesões secundárias.
Existem dois tipos
Ambos causam dor intensa, mas o herpes zóster provoca uma dor desesperadora porque destrói o nervo onde está alojado. Essa dor pode persistir por meses e até anos.
Já o herpes simples é contagioso e geralmente aparece no contorno dos lábios, ao lado da boca, nos órgãos genitais, nádegas e até dentro dos olhos (casos mais raros), podendo levar à cegueira.
Fonte Boa Saúde
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