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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Psiquiatra adverte sobre riscos do uso indiscriminado de tranquilizantes

O uso indiscriminado dessas substâncias pode causar dependência
e problemas cognitivos, como dificuldades de atenção e memória
Medicação psiquiátrica pode causar dependência e problemas cognitivos
 
A venda de remédios controlados nas farmácias brasileiras cada vez mais tem aumentado. De acordo com um boletim divulgado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o campeão entre todos os remédios foi o clonazepam, o que ajudou a sua classe química, os benzodiazepínicos a ficar em primeiro lugar. Atrás, vieram dois outros benzodiazepínicos, o bromazepam e o alprazolam.
 
Essas medicações são prescritas naquela receita azul que lembra a folha de um cheque. São os famosos tarjas-preta. Os médicos psiquiatras costumam indicar esse tipo de medicamento para combater a ansiedade e para provocar o sono, por isso, eles podem ser chamados também de ansiolíticos, hipnóticos, calmantes, tranquilizantes, mas no fundo são todos a mesma coisa.
 
Essas medicações têm a característica de agir rapidamente, ao contrário da maioria das medicações psiquiátricas. Em questão de minutos, levam a pessoa a um estado de alívio da ansiedade, de calma e de tranquilidade, favorecendo a chegada do sono, o que nos leva a entender o porquê de eles estarem tão populares não balcão das farmácias — explica a psiquiatra Deyvis Rocha.
 
O problema, como sempre, é quando essas medicações são usadas para casos que não têm indicação psiquiátrica. A ansiedade é algo extremamente normal. Anormal é o transtorno de pânico, a ansiedade generalizada, a fobia social. O que não é cabível é tomar um calmante após ficar nervoso com uma discussão com o marido, na expectativa de uma prova, enfim, na ansiedade do dia a dia.
 
O uso indiscriminado dessas substâncias pode causar dependência e problemas cognitivos, como dificuldades de atenção e memória. O psiquiatra é o profissional mais indicado para prescrever essa medicação.
 
Fonte Zero Hora

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