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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Todo homem terá problema na próstata um dia

Professor da Uerj, chama a atenção para a hiperplasia
 
Todo homem terá problema na próstata um dia. A declaração é de Ronaldo Damião, professor de Disciplina de Urologia da Uerj. Não se fala de câncer, mas da hiperplasia, que ocorre, segundo ele, em todos os homens após os 40 anos de idade. O acadêmico é um dos principais defensores da associação de medicamentos que possam evitar o crescimento da zona central do órgão (principal característica da doença) e aliviar os sintomas de obstrução. Combinação esta que foi recentemente aprovada pela Anvisa e começa a ser comercializada.

A cirurgia para o tratamento da doença, garante, era uma das que mais frequentemente se realizavam em homens acima de sessenta anos. Nos últimos anos, porém, houve uma redução no número operações para o problema.

— Inicialmente foram descobertos medicamentos denominados alfa-bloqueadores que aliviam os sintomas decorrentes da obstrução. Mais recentemente, novas drogas que impedem o crescimento ou diminuem o crescimento da glândula também passaram a estar disponíveis. A esperança agora, é em relação à combinação dos dois medicamentos. A terapia combinada vem sendo utilizada no mundo todo com respaldo científico e das sociedades internacionais.

Ainda segundo Damião, o medicamento, a associação de dudasterida e tansulosina, é oral, de dose única, e oferece resposta mais rápida, tem o custo acessível e ainda o potencial para diminuir em 70% o número de cirurgias causadas pela doença.

A hiperplasia leva ao crescimento do tecido da zona central da próstata, o que comprime a uretra e pode levar a sintomas urinários obstrutivos como jato fino e fraco, micções noturnas, gotejamento terminal e até retenção urinária. Nem todas as pessoas desenvolvem sintomas e precisam de tratamento.

— A doença ocorre em todos os homens, entretanto não são todos que vão precisar de tratamento, pois, além de crescer, é necessário que este crescimento leve à obstrução da uretra e isto, felizmente, não ocorre em todos os homens.

Alguns problemas que poderiam ser facilmente resolvidos, porém, continuam. O diagnóstico da doença não é tão simples. É feito, na maioria das vezes, com o exame de toque retal. Apesar de ser um exame simples, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia 77% dos homens tem preconceito e 54% sentem medo em relação ao procedimento.

Fonte O Globo

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