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terça-feira, 2 de julho de 2013

Hospitais do interior sofrem com problemas financeiros

Foto Reprodução
Hospital São Pedro
O Hospital São Pedro, única instituição de saúde de Marialva, no interior do Paraná, fechou as portas na última sexta-feira (28). Desde a semana anterior o hospital de mais de 50 anos não aceitava mais internações.
 
A crise do hospital se agravou há cerca de cinco anos, quando os prejuízos estimados alcançaram cerca de meio milhão de reais. A família que dirigiu a instituição desde a fundação decidiu repassar a administração à Rede Metropolitana em 2012, mas os prejuízos não diminuíram.
 
Para assumir o convênio do estabelecimento, a Rede precisaria desembolsar cerca de R$ 800 mil, de modo a atender às exigências de infraestrutura da Vigilância Sanitária. Segundo o superintendente da Rede Metropolitana, Carlos Alberto Ferri, a tabela do SUS e de outros planos de saúde, defasada, não consegue cobrir os custos de funcionamento do hospital.
 
Ferri diz que o São Pedro, com pouco mais de 30 leitos, deu à Rede Metropolitana prejuízos mensais entre R$ 70 mil e R$ 100 mil.
 
Rio de Janeiro
Em situação semelhante está o município de Varre-Sai, no norte fluminense. Nesta segunda-feira (1°) a prefeitura da cidade deve assumir a administração do único hospital da cidade, o São Sebastião, que demitiu os últimos funcionários no fim da semana passada. As altas dívidas impedem a manutenção do funcionamento, segundo a Associação Hospital São Sebastião, instituição filantrópica que o administrava.
 
A instituição atendia cerca de quatro mil pacientes por mês, além dos atendimentos de urgência e pequenas cirurgias e cesarianas. Por conta dos R$ 7 milhões em dívidas, a Justiça bloqueou repasses de verbas de convênios, inclusive o da prefeitura. Os recursos estão sendo usados para quitar dívidas trabalhistas.
 
Segundo o representante da unidade ouvido pelo G1, os trabalhadores foram contratados pela prefeitura por meio de uma associação e prestavam serviço para o município. Mas em 2008 a contratação foi considerada ilegal e todos os contratos foram transferidos e consequentemente encerrados pela associação, que teve que arcar com as dívidas trabalhistas.
 
Novos funcionários serão contratados temporariamente até que a prefeitura chame os aprovados em processo seletivo, previsto para o próximo dia 7. Segundo a administração do município, o hospital não vai deixar de funcionar.
 
* com informações do portal odiario.com e do G1 Norte Fluminense
 
Por SaudeWeb

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