A organização First Care Without Harm – em português, saúde sem dano – está
trazendo para o Brasil a iniciativa de implementação de uma rede de “hospitais
verdes”. A proposta é que hospitais brasileiros se tornem sustentáveis,
assumindo o compromisso de tratar resíduos, reduzir o consumo de água e de
energia, reaproveitar água e iluminação naturais dentre outras medidas.
A rede Saúde Sem Dano foi criada em outubro de 2011, recebendo
o apoio de organizações que representam mais de 3500 hospitais em todo o mundo.
Para que um hospital possa se integrar à iniciativa ele precisa adotar pelo
menos dois objetivos entre dez possibilidades.
De acordo com dados apresentados pela Associação Nacional de
Hospitais Privados, a construção de empreendimentos “verdes” proporciona uma
economia de 24% a 50% no uso de energia, cerca de 50% de economia do consumo de
água e 70% da redução de resíduos sólidos produzidos.
Os dados mostram também que o hospital obtém outros benefícios,
como a melhora de 20% do seu desempenho, antecipação de alta para pacientes,
valorização do empreendimento e mais produtividade dos funcionários.
No Brasil, o primeiro hospital que se tornará parte da rede é o
Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), que conseguiu atingir
algumas das metas definidas. Entre elas, o hospital decidiu banir o uso do
mercúrio, substituindo instrumentos que tinham a substância por aparelhos
digitais.
Atualmente, vinte e cindo hospitais aderiram à organização,
dentre eles o Sírio Libanês, a rede Associação Paulista para o Desenvolvimento
da Medicina (SPDM), o Amil, Santa Casa de São Paulo e Pró Saúde. O objetivo é
que em dois anos 700 dos 7000 hospitais brasileiros sejam agregados.
Fonte: Agenda Global para Hospitais Verdes e Saudáveis (AGHVS),
Saúde Web.
Por Boa saúde
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