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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Gene do Alzheimer é encontrado em um terço dos jovens

Pesquisadores alertam que sinais precoces da doença podem ajudar na obtenção de tratamentos mais eficazes
 
Alguns vestígios do mal de Alzheimer têm sido encontrados em jovens — alguns acima de 20 anos de idade— antes mesmo de os sintomas aparecer, revela um novo estudo.
 
A investigação foi feita em um grupo de jovens no qual 30% deles apresentaram mutação de um gene chamado presenilina 1 (PSEN1), o que os torna mais propensos a desenvolver o Alzheimer precocemente, segundo o site do jornal Daily Mail.
 
Embora a forma hereditária do Alzheimer seja rara, os pesquisadores alertam que essa é a melhor hora para analisar tais sinais precoces, a fim de obter resultados avançados e eficazes na prevenção da doença.
 
Em um novo estudo, publicado na revista Lancet Neurology, os pesquisadores realizaram exames de sangue, cerebrais e uma análise do líquido cefalorraquidiano (LCR) em 44 adultos entre 18 e 26 anos.
Os resultados mostraram que 20% dos participantes tinham a mutação PSEN1 enquanto 24% não são portadores do gene.
 
No entanto, eles descobriram diferenças notáveis na estrutura e função cerebral entre os dois grupos: os portadores da mutação apresentaram uma maior atividade em regiões do cérebro chamada hipocampo — que envolve a memória — e a parahipocampus — massa cinzenta em certas áreas do cérebro.
 
Além disso, os resultados também mostraram que os pacientes com essa mutação têm níveis mais elevados da proteína chamada beta-amiloide — envolvida na deposição de placas amiloides no cérebro, identificado como biomarcador-chave do Alzheimer, presente em jovens de 10 a 15 anos antes da manifestação clínica.
 
O médico Eric Reiman, do Banner Alzheimer's Institute, nos Estados Unidos, explica que essas novas questões sobre as primeiras mudanças cerebrais que envolvem a predisposição à doença do Alzheimer podem servir de alvo para terapias de prevenção no futuro.
 
Fonte R7

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